segunda-feira, 30 de junho de 2008

THERE IS A LIGHT THAT NEVER GOES OUT (1992)

01- There Is A Light That Never Goes Out
02- Hand In Glove (live London 29/6/83)
03- Some Girls Are Bigger Than Others (live London 12/12/86)
04- Money Changes Everything
Outro single lançado no ano de 1992 para promover as coletâneas "The Best Of The Smiths Vols 1 e 2", foi ao mercado em algumas versões diferentes, mas a única a trazer algo de inédito é essa, que apresenta uma versão ao vivo de "Hand In Glove", retirada de uma apresentação dos primórdios da banda, no ano de 1983. Outro registro cabe ao fato de que pela primeira vez a música "There is a Light That Never Goes Out" foi lançada como lado A de um compacto na Inglaterra. Com esse post, se encerra a primeira fase do blog, e completamos os singles dos Smiths. Agradeço as mensagens de apoio, elogios e àqueles que estão ajudando a divulgar. Na semana que vem, terá inicio a postagem da discografia de compactos da carreira solo do Morrissey. Conto com todos vocês aqui. Valeu!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

THIS CHARMING MAN - REMIXES (1992)


01- This Charming Man (Manchester)
02- This Charming Man (London)
03- This Charming Man (New-York)
04- This Charming Man (New-York instrumental)
05- This Charming Man (John Peel session 21/9/83)
06- This Charming Man (single remix)
07- This Charming Man (original single version)
Quando a Rough Trade decretou falência, no ano de 1989, a gigante Warner adquiriu todo o catálogo da gravadora, e como não podia deixar de ser, colocou no mercado duas coletâneas para faturar em cima do filho mais ilustre desse catálogo. Com o "inspiradíssimo" nome de "The Best Of The Smiths" Vols. 1 e 2, essas coletâneas inauguraram a história da banda na era do CD, e foram acompanhadas por uma grande campanha de marketing e reedições de alguns dos principais singles. Apesar das coletâneas não apresentarem exatamente o melhor da banda, deixando músicas importantes como "Meat Is Murder", por exemplo de fora (O próprio Morrissey criticou exaustivamente a escolha das faixas na época), elas tiveram o mérito de chamar a atenção de uma nova geração de ouvintes para o som dos Smiths. Nessa onda foram relançados "This Charming Man" e "How Soon Is Now ?" assim como foi lançado pela primeira vez como single na Inglaterra "There Is a Light That Never Goes Out". Em toda essa leva, de inédito somente uma versão ao vivo de "Hand In Glove" que foi incluida em "There Is A Light" e as famosas versões para "This Charming Man". Esse single foi relançado com várias versões diferentes da original, com a inclusão de músicas que não constavam na edição de 1983, mas nada que não tenha sido lançado anteriormente em outros compactos. Quando foi gravada, essa música teve inúmeros remixes que nunca eram aprovadas pela banda. Remixes posteriores, versões instrumentais...aqui estão elas, as raras 7 versões para "This Charming Man".

segunda-feira, 16 de junho de 2008

LAST NIGHT I DREAMT THAT SOMEBODY LOVED ME (1987)

01- Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me
02- Rusholme Ruffians (John Peel session 9/8/84)
03- Nowhere Fast (John Peel session 9/8/84)
04- William, It Was Really Nothing (Peel session 9/8/84)
O Último single dos Smiths. Posteriormente ainda foram lançados alguns compactos comemorativos (como reedições de singles clássicos e singles criados para promover coletâneas), mas para a história, esse é o último disco lançado pelos Smiths como banda. E que música! Desde seu começo com ruídos estranhos que, acompanhados de um piano meio soturno, constroem o clima para que a música entre como uma explosão ou alguém acordando de um sonho. Uma vez acordado, Morrissey descreve uma pessoa que tenta desesperadamente se agarrar a um sonho onde tinha alguém para abraçar, alguem que o amasse, mas que infelizmente nada disso era real. Uma letra brilhante sobre solidão, desespero e angústia. Uma obra prima, que também está presente no subestimado (acabou ficando em segundo plano em meio as notícias do fim da banda) "Strangeways, Here We Come". Completando, temos três faixas retiradas de uma sessão da banda para a BBC. "Rusholme Ruffians" eu sempre achei a música mais fraca do álbum "Meat Is Murder" (onde ela foi lançada pela primeira vez). Uma letra legalzinha, que tem como maior curiosidade o fato de que descreve uma pessoa apaixonada e observando à distância uma mulher, o que mais uma vez não é comum na obra do Morrissey (apontar o sexo do objeto de seu desejo em uma letra), acompanhada de uma das piores músicas de Johnny Marr. Salva-se também aqui o baixo de Andy Rourke. "Nowhere Fast" já valeria pelos versos matadores no final "And when I'm lying in my bed /I think about life And I think about death /And neither one particularly appeals to me", mas é também uma música com um ritmo maravilhoso, acompanhada por uma execução perfeita da banda e de vocais inspirados de Morrissey. Fechando, "William, It Was Really Nothing" em uma versão correta, bem parecida com o original. Um bom single, fechando a história de uma das maiores bandas de todos os tempos (Pra mim, a maior!) . Nos próximos posts, colocarei dois dos singles especiais que foram lançados após o término da banda, já que todos os outros são apenas reedições de singles que já foram colocados aqui.

domingo, 8 de junho de 2008

STOP ME IF YOU THINK YOU'VE HEARD THIS ONE BEFORE (1987)

01- Stop Me If You Think You've Heard This One Before
02- Pretty Girls Make Graves (Troy Tate demo)
03- Some Girls Are Bigger Than Others (live 12/12/86)
04- Girlfriend In A Coma
05- Work Is A Four Letter Word
06- I Keep Mine Hidden
07- Sheila Take A Bow
08- Is It Really So Strange?
09- Sweet And Tender Hooligan
Esse single teve várias versões ao redor do mundo, mas a mais completa foi a edição japonesa. De qualquer forma, esse compacto não trouxe nada de novo, apenas o conteúdo do single "Girlfriend In a Coma" e mais algumas faixas que já haviam sido lançadas anteriormente. A faixa-título no entanto, merece uma análise, já que pra mim ela tem todo um clima dance. Não me entendam mal, ela não usa sintetizador, nem nada parecido, mas que flerta com o ritmo e se parce muito com o que bandas como Duran Duran e Depeche Mode faziam na época, isso parece. Um passo intrigante, partindo da banda que um ano antes incitava todos a "enforcarem os DJ´s" e dizia que a música dance não dizia nada sobre eles, ou sobre suas vidas. Quem sabe em que direção os Smiths teriam seguido se não tivessem terminado? Nunca saberemos. Curiosamente, esse single nunca foi lançado na Inglaterra devido às frases "And the pain was enough to make/ A shy, bald, buddhist reflect /And plan a mass murder", que foram consideradas muito violentas, tendo em vista que Michael Ryan, um assassino serial, havia assassinado 17 pessoas em Hungerford recentemente. Em uma análise final uma boa música, apesar de um pouco diferente dos Smiths habituais.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

I STARTED SOMETHING I COULDN'T FINISH (1987)

01- I Started Something I Couldn't Finish
02- Pretty Girls Make Graves (Troy Tate demo)
03- Some Girls Are Bigger Than Others (live London 12/12/86)
04- What's The World? (live Glasgow 25/9/85)
"I Started Something I Couldn´t Finish" é uma boa música, mas pra mim o segundo single do derradeiro album da banda poderia facilmente ter sido outro, como "Paint A Vulgar Picture", por exemplo. Mas a escolhida talvez retrate bem o momento da banda, que já desfeita, provavelmente não se esforçou muito na tarefa de decidir o lado A do próximo single. De qualquer forma, uma letra sobre inocência e insegurança, acompanhada de uma guitarra pesada e precisa, rendeu uma boa música, mas não está entre as melhores. Hoje em dia não é muito lembrada nem mesmo pelos fãs da banda. Na sequência, quem acompanha o blog desde o início se lembra de quando expliquei sobre o primeiro álbum dos Smiths, que foi totalmente regravado devido ao descontentamento da banda com o produtor Troy tate. Bem, como estava difícil conseguir lados B para esse single (tendo em vista que Johnny Marr já havia abandonado o barco), os remanescentes consideraram que a versão gravada por Tate para "Pretty Girls Make Grave" daria um bom lado B, e eles estavam certos. Essa versão na minha opinião é tão boa ou até mesmo superior a que foi incluída no álbum de estréia. Um pouco mais crua e com um andamento mais rápido, mas extremamente eficiente. Na sequencia uma versão ao vivo para "Some Girls Are Bigger Than Others" demonstrando a habitual capacidade da banda ao vivo, nessa gravação que apresenta a música como ela deveria ter sido lançada originalmente, sem a oscilação no som na introdução. Fechando o compacto, uma faixa raríssima, que a banda resgatou de uma apresentação ao vivo na Escócia em 1985. Cover da banda James também de Manchester, é uma boa música pop que não compromete.